quarta-feira, 16 de março de 2011

Noite



                      Noite
Noite que não passa, tempo de vagar
Sem destino certo, tempo de chorar
Noite de deserto, tempo de esperar
O teu tempo certo, de me restaurar!
Pois eu sei em quem confio
Mesmo nesse escuro frio
Isso já me aquece mesmo sem enxergar
O sol raiar
Oh, traga logo a luz do dia!
A luz do meio-dia
Mas a meia-noite
A tua luz na lua brilha
Porque eu sei
Eu sei em quem confio!

Folhas de outono

Folhas de outono

Felipe Valente


@likagta
Olhar pro tempo fora do lugar
Com lápis e papel
Matando o tempo afim de rabiscar
Todo o azul do céu
E a porta aberta pra
O vento do quintal
Soprando faz lembrar minha condição
Percebo que sou
tão frágil
Frágil como folhas de outono
Tão frágil, frágil como quem não tem dono
Eu deixo a luz do quarto se apagar
Pra deitar no chão
Pedindo pra teu lápis desenhar
Meu papel de pão
É fácil descansar nessa condição.
Pra logo despertar vendo as folhas pelo chão
Me lembro que sou
Coro..
E esse vento que soprou
Me fez perceber que não estou
Tão solto assim, tão solto assim.